12.9.05

Nó Cego


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Sou a bruxa misteriosa,
a mulher que se dá inteira
sem segredos.

Lançarei meu feitiço
de desejo
e fogo.


Talvez te morda,
ou talvez, sem pressas,
possa curar-te as feridas.
Talvez possa perdoar-te
o nó cego com que me apertaste o coração.
Ou talvez não!

Talvez te ame
talvez sobre ti
construa o meu mundo
de infinito e loucura.

Talvez te ate
para sempre
num nó cego de ternura!
São Alves aka pandora, 2002
(Publicado em 09.04.2005 - Pandora's Box)